segunda-feira, 21 de março de 2011

Resenha: Doce Triunfo - Judith McNaught

Título: Doce Triunfo -  Título original norte-americano
TENDER TRIUMPH 
Autora: Judith McNaught  
Editora: Best Seller 
Páginas: 350 
ISBN 85-7123-717-4
Sinopse: Katie Connelly é jovem, linda e sofisticada; tem amigos importantes, sucesso na profissão e uma legião de pretendentes. Mas ninguém havia tocado verdadeiramente seu coração até o dia em que Ramon Galverra, um misterioso e másculo motorista de caminhão, a salva das mãos de um admirador exaltado. Katie não imagina que o homem moreno e de sotaque hispânico é na realidade um riquíssimo empresário, que se diverte com seu engano. Ramon deixa que a garota se apaixone perdidamente pelo rústico pobretão que ele finge ser, a fim de testar sua sinceridade. Ao mesmo tempo, ele também se vê seduzido por ela. Sempre sustentando a mentira, o magnata convence Kelly a acompanhá-lo a Porto Rico. Ele a pede em casamento. Mas, antes de unirem-se, ela precisa superar seus preconceitos, aceitar as diferenças e aprender com elas. Precisa revelar um segredo que carrega há anos, enterrando as mágoas no passado para encarar um novo futuro.


Comentário:


Posso dizer que Doce Triunfo foi o livro que mais me decepcionou da Judith McNaught. Uma autora que nos acostumou com mocinhas fortes, destemidas, teimosas, orgulhosas e engraçadas, mostrou nesse livro uma mocinha, no mínimo, submissa (apesar desse não ser exatamente o adjetivo certo, mas não consigo pensar em nenhum agora).

Katie Connelly é jovem, divorciada, independente e solitária, em uma noite ela conhece Roman Galverra, a quem ela julga ser um simples caminhoneiro, coisa que ele não é e ele não conta para ela. Roman é na verdade rico, mas dada como certa a falência da empresa herdará pelo pai, ele se vê obrigado a penhorar tudo o seu bem pessoal para salvar a empresa, eles - Katie e Roman - se conhecem na saída de um bar, onde Roman salva Katie do seu ex - amante que tenta agarrá-la a força. Eles começam a se envolver, apesar de Katie não querer isso por conta de sua fatídica estória com seu ex-marido. Aparentemente, Roman se apaixona por ela a primeira vista e a pede em casamento com apenas três dias após se conhecerem. 

Vou logo dizendo, Roman é um machista de mão cheia. Ele quer que Katie largue tudo – seu emprego, apartamento luxuoso e família rica – para trás e vá com ele para Porto Rico, onde ele tem a fazendo que pertence a sua família. E, pasmem, ela faz tudo o que ele pede.

O que me deixou bem decepcionada é que em “Dois Pesos - Duas Medidas” (breve resenha) as estórias são bem parecidas, mas a reação das mocinhas ao descobrir a mentira do seu amado é totalmente diferente. E tendo me acostumado a sempre ler as mocinhas orgulhosas no livro da autora, levei um susto quando Katie não fez NADA ao descobrir a verdade. Esse livro me deixou sempre na expectativa de quando Roman perderia a cabeça e iria bater em Katie e isso, quase, acontece muitas vezes do decorrer da estória. Fora isso, Roman é fofo, lindo e apaixonado, quando não é contrariado ou tem seu orgulho ‘MUY MACHO’ ferido, é claro.

Talvez por sempre criar grandes expectativas com relação aos livros da diva Judith McNaught eu tenha realmente me decepcionado com esse livro. Mas recomento a leitura, não somente deste livro, como todos os outros da autora. Aqui no blog tem a resenha de “Whitney, Meu Amor” feita pela Mary – vou deixar o link aqui – e espero que vocês se apaixonem pelas maravilhosas estórias que Judith McNaught nos apresenta.

Mas para Doce Triunfo, dou somente três estrelas.




2 comentários:

  1. Por isso que os meus prediletos da Diva são os romances históricos. Mas, minha nossa, amei a resenhha, Mari!

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  2. Esse livro foi escrito para a Harlequin, assim como Dois Pesos, Duas Medidas. Ou seja, originalmente eles foram escritos pela Judith McNaught para serem vendidos noutro segmento (banca), então é normal que algumas pessoas achem que não têm o nível dos outros que ela escreveu. De qualquer forma se vc comparar com os romances de banca que andam por aí, ainda assim eles continuam sendo melhores.

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