quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Resenha: Whitney, Meu Amor


Título: Whitney, Meu Amor
Autor: Judith McNaught
Gênero: Romance histórico
Editora: Best Seller
Sinopse: Órfã de mãe e criada por um pai severo e frio, a adolescente Whitney Stone choca a sociedade inglesa do começo do século XIX com seus modos, sua espontaneidade e rebeldia. Desde menina, ela ama o belo e aristocrático Paul, perseguindo-o em todos os lugares e inventando as mais inusitadas formas de chamar-lhe a atenção. Enviada a Paris, ela recebe um longo treinamento para transformar-se uma mulher fina, glamourosa, irresistível. Quando retorna a Londres, está mudada, mas ainda disposta a conquistar seu amor de infância. Mas o irascível e poderoso duque Clayton Westmoreland é quem se interessa mais vivamente pela jovem mulher. E é ele quem, por meio de artimanhas maquiavélicas, consegue levá-la ao altar. Mas Whitney recusa-se a aceitar imposições, e está disposta a fazer tudo para livrar-se do odioso casamento. A convivência, porém, traz surpresas, e dentro de pouco tempo o duque se revela muito mais charmoso e gentil do que ela desejaria admitir. Talvez Paul não passe de uma fantasia infantil; talvez Clayton tenha bons motivos para agir tão brutalmente; talvez o casamento não seja um erro tão grande assim…



            Certo dia, conversando com a Mari por MSN, disse para ela que estava com muita vontade de ler um romance, desses que nos faz suspirar o livro inteiro, sabe? Pois é, e como a Mari tem tanto bom gosto, acreditei na hora que o livro que ela me indicava era muito bom. Ela me mostrou esse trecho:
— Se um dia eu imaginar que você está pensando em me abandonar, juro que a trancarei no quarto e porei barras nas portas e janelas — ele disse por fim, erguendo um dos pés dela e envolvendo-o na toalha.
— Você ficará lá dentro comigo? — Whitney perguntou com lágrimas na voz.
Clayton beijou-lhe o pé.
— Ficarei — afirmou.
            Nem preciso falar que “xonei” na hora, hein? Gostei tanto, que procurei outros livros dela e o resultado será muitas resenhas dos livros da Judith McNaught, podem esperar!
            Bom, acho que esse foi meu recorde de raiva.  Se teve uma personagem da qual senti vontade de bater, essa personagem foi a Whitney, até mais que o Clayton. Meu Deus, que obsessão era aquela com o ridículo Paul? Tanto que a impediu de enxergar seus verdadeiros sentimentos pelo lindo e tudo de bom do Duque de Claymore.
            Mas, apesar dos pesares, amei como eles se aproximam aos poucos e dali surge um verdadeiro companheirismo entre os dois. O Clayton, que no começo a via como uma “propriedade” passa a abrir mão de muitas coisas pela felicidade dela. Ele se submete aos desejos dessa mulher que tanto brinca com ele e o faz sofrer. A questão é: nem é exatamente culpa da Whitney, mas sim esse capricho dela de conquistar seu amor de infância, que tanto a desprezou.
            Na minha opinião, o que ela queria mesmo era provar a todos aqueles provincianos que tanto “previram” os piores destinos a ela, que sim, ela poderia ter aquele homem que não estava nem aí para ela. Whitney era determinada e impetuosa, em uma sociedade em que o normal é a mulher não ter personalidade. Por isso, principalmente, e seu gênio forte, ela sente a necessidade de mostrar à todos daquela cidadezinha que ela havia se tornado uma mulher. Uma mulher desejada e de classe.
            Uma coisa que precisa ser destacada é: O Nicholas é lindo! RS
            Brincadeira, mas, bom, eu não poderia deixar de mencionar o lindo e tudo de bom que é o amigo da Whitney. Confesso que inicialmente pensei que não fosse gostar do Nicholas Du Ville, por ele ser arrogante e tudo mais. Mas me enganei redondamente, pois ele não só é simpaticíssimo, como tem um senso de humor fantástico, além do lindo atrativo que é ele ser francês e ter aquele sotaquezinho lindo!
— E sou — afirmou baixinho. Então, acrescentou: — Tem um sorriso lindo, chérie.
Ela estava pensando que era ele que tinha um sorriso lindo, quando Nicki ficou carrancudo, de repente.
— O que foi? — perguntou Whitney.
— Não deixe que um homem que não seja seu noivo chamá-la de chérie.
Tudo bem. Eu o colocarei em seu devido lugar, com apenas um olhar — ela prometeu.
            — Ótimo... chérie— ele aprovou, murmurando a última palavra em tom ousado.
           
            Não contem para o meu cunhadinho Clayton, mas, antes de ele aparecer no livro, me vi torcendo para a Whitney ficar com o Niki. Bem, foi só o Duque de Claymore aparecer e eu começar a babar por ele. E, saibam, não tem quem não babe pelo Clayton, isso é fato.
            Adorei também os tios da Whitney, que acho que foram indispensáveis para que ela se tornasse quem se tornou, principalmente a considerar o fato que eles apareceram em um momento em que ninguém mais era capaz de entendê-la e lhe deram uma família de verdade.
           

Livro maravilhoso e indicadíssimo!


2 comentários:

  1. Caraca! Amo esse livro! O indiquei com muito orgulho, amo romances assim. Confesso que quando o Nicholas aparece na estoria, li a sinopse novamente umas 5 veses para ter certeza se eles não ficariam juntos. Já que ele é msm um fofo. Mas nada, nem ninguém bate o charme do Clayton *o* não tem jeito. Oh homem bom, pena que só existe no livro =/

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  2. Terminei de ler esse livro e me vi apaixonada por essa autora incrível!! Adorei sua resenha, mas não sei vcs, mas eu queria muito matar o Clayton...que homem tapado!! Como todo 'bom' homem, primeiro tira suas conclusões, 'resolve' o problema de seu jeito e daí vai pensar na merda que fez...quis muito matar ele e se eu fosse a Whitney teria feito ele sofrer um monteeeeeee....rsrsrs
    Bjuss

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