sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Resenha: A Filha da Minha Melhor Amiga

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Editora: ARX
Autora: Dorothy Koomson
Páginas: 383
Gênero: Drama/Romance
Sinopse:  Kamryn Matika é uma jovem executiva de marketing independente e bem-sucedida, no entanto, sob sua aparente felicidade, ela esconde a dor de ter sido traída. Adele Brannon, mãe da doce Tegan, enfrenta o momento mais trágico de sua vida, o de aceitar a morte e planejar o futuro de sua filha, ao mesmo tempo que convive com a culpa de ter magoado alguém muito especial. No passado, Kamryn e Adele foram inseparáveis, melhores amigas, até que uma atitude leviana de Adele e Nate, o noivo de Kam, foi revelada, causando o rompimento tanto dos noivos, quanto das duas amigas. Alguns anos mais tarde, porém, certas barreiras precisam ser rompidas, em nome do amor e do bem-estar de uma criança, Tegan. Kam perceberá, definitivamente, que Adele reservou a ela o melhor presente que poderia receber.


A primeira coisa que chamou a minha atenção neste livro, é o fato da personagem principal ser negra. Não sei por que, mas poucos livros têm como sua mocinha uma mulher negra, o que, devo dizer, é uma falha dos autores.

O livro é narrado em primeira pessoa, divido entre as personagens Kamryn e Adele – Adele aparece menos, mas mesmo assim é bom citar que ela tem sua própria narrativa.
O livro começa com a narrativa de Adele, ela esta gravemente doente – nas últimas mesmo, - mas extremamente preocupada com sua única filha de cinco anos, Adele resolve pedir ajuda para a sua amiga Kamryn, apesar de elas estarem sem se falar a dois anos.

Kamryn e Adele se conheceram na faculdade e nunca se separaram, Adele tem problemas com a família, órfã de mãe, ela tem que lidar com ódio que o pai dirigiu a ela desde que sua mãe morreu. Ele a culpa por isso e nunca escondeu que não queria ter filhos, Adele entra para a família de Kamryn e descobre o que é uma família de verdade.
Após uma traição, vinda da parte de Adele, as duas não se falaram mais, Kamryn sai de Londres para se afastar de Adele e de seu noivo (ou ex-noivo) Nate. Não vou entrar muito nos detalhes do que aconteceu para não estragar o enredo do livro.

Após dois anos ignorando as cartas que Adele mandava para ela, em seu aniversario de trinta e dois anos, Kamryn abre um dos cartões que receberá e se depara com o pedido desesperado da ex - melhor amiga, que ela vá visitá-la no hospital. Kamryn tenta ignorar mais essa carta, mas não consegue e acaba indo ao hospital visitar a amiga. Lá Adele lhe faz um único pedido, que Kamryn adote – legalmente – sua filha.
Adele morre algumas semanas após essa primeira visita, e Kamryn já havia se decidido a adotar Tegan – filha de Adele.
“(...)— Por que seus olhos estão vermelhos? — perguntou-me. E pensar que me esforcei tanto para eliminar a vermelhidão com água fria.
Afastei-lhe os cabelos para trás com gentileza, expondo sua pele alva e delicada da fronte.
—Estive chorando — respondi.
— Por quê? — Ela virou mais a cabeça para o lado no travesseiro, num gesto inquiridor.
— Estou triste.
— Por quê?
Respirei fundo, senti a emoção oprimindo-me o peito.
— Estou triste por causa da sua mamãe.
— Mamãe? — Tegan sentou-se. — Vamos ver a mamãe hoje?
Sacudi a cabeça.
— Não, docinho.
— Quero ir ver a mamãe.
Meu queixo tremeu enquanto observava a garotinha com cabelos em desalinho e pijama amarrotado que me perguntava com olhos confusos por que eu a impedia de ir ver a mãe.
— Tiga, quando sua mamãe disse que você iria morar comigo, onde lhe falou que estaria?
— No céu com Jesus e os anjos — respondeu Tegan. Com toda a naturalidade. Como se o céu fosse ali na esquina e Jesus e os anjos pudessem ser encontrados reunidos no parque local.
— E explicou por quê?
— Porque estava doente, e Jesus e os anjos iam cuidar dela.
— Lamento, querida, sua mamãe se foi para estar com Jesus e os anjos. Tegan sacudiu a cabeça.
— Não, não se foi. Ela está no hospital.(...)”

Kamryn muda toda a sua vida de mulher solteira que faz o que quer e no tempo que quiser, para cuidar da afilhada. Ela enfrenta muitas dificuldades, principalmente com o preconceito que a cerca por ser uma mulher negra.
(...)       “— Você não sabe?
Olhamos para a origem da voz, e uma mulher com ar de matrona, por volta dos quarenta anos, de corpo arredondado, usando blusa e saia florida nos encarava.
— Desculpe, estava falando comigo? — perguntei.
— Sim. Não sabe qual xampu deve comprar?
E o que você tem com isso?, pensei.
— Hã, nunca comprei desse tipo antes — respondi, tentando me conter para não ser curta e grossa. Virei-me para a funcionária do supermercado, excluindo a intrusa da conversa.
— Por que não perguntou aos seus patrões antes de sair? — continuou a mulher, indiferente ao fato de que eu a excluíra.
Eu a ignorei por um momento e, então, dei-me conta do que ela dissera. Virei-me abruptamente para encará-la.
— Por que eu perguntaria a um diretor de marketing sobre xampu infantil? — indaguei de cenho franzido.
— Os pais dela obviamente sabem que xampu a menina usa.
Oh, ficou subitamente claro: uma mulher negra, com uma menina branca, só podia significar que eu era uma empregada, a babá.”(...)
Esse livro nos mostra o quanto é importante perdoar – de coração – as pessoas, mas o mais importante de tudo, é perdoar enquanto ainda há tempo. Porque um dos maiores arrependimentos de Kamryn é não ter dito à amiga que a perdoava por sua falha.
Um livro bom, com um bom enredo. A narrativa fica, ás vezes, cansativa porque a Kamryn pensa muito, ela filosofa muito sobre a vida dela, o passado e acaba fazendo com que percamos o embalo da cena, ou do capítulo. 





quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Capa de Passion terceiro livro da série Fallen


Essa é a capa do terceiro livro da série Fallen da Lauren Kate, públicado no Brasil pela Edirota Galera Record. A série é conhecida tanto por sua estória, que divide opiniões, como por suas capas, sempre lindas e de muito bom gosto. Acredito que a capa do terceiro livro não deixo a desejar em relação a beleza. Os outros dois livros são, Fallen e Torment, que eu acho que todos ja conhecem, mas para que não conhece segue as fotos das capas:


Fallen

Torment







quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Resenha: Perfect Chemistry

Série: Perfect Chemistry
Livro: Perfect Chemistry (Química Perfeita)
Autora: Simone Elkeles
Editora: Underworld (Lançamento previsto para fevereiro de 2011)
Sinopse: Os garotos do instituto Fairfiel, do subúrbio de Chicago, sabem que South Side e North Side não se misturam. Assim, quando a líder de torcida Brittany Ellis e o marginal Alex Fuentes são obrigados a trabalhar juntos como parceiros de laboratório na aula de química, os resultados prometem ser explosivos. Mas nenhum deles estava pronto para a reação química mais surpreendente de todas: O amor.

Poderão romper os preconceitos e estereótipos que os separam?


            Outro dia, passeando pelo Blog da Editora Underworld (responsável pelo lançamento da série Perfect Chemistry aqui no Brasil) encontrei uma espécie de “equação matemática”:
            Bom, antes de começar quero dizer que fico imensamente feliz que uma editora brasileira tenha tido a atitude de trazer essa série ao Brasil, pois são livros realmente muito bons. Simone Elkeles não é muito conhecida no Brasil, o que é lamentável, considerando que é uma autora incrível, talentosíssima e muito carinhosa com seus leitores.
            A Simone tem a incrível habilidade de pegar contextos que tem tudo para dar errado e serem mais uma estorinha adolescente clichê, transformando-os em verdadeiras lições de vida ao adicionar elementos determinantes para tal, como: sensibilidade, problemas sociais, conscientização, perdão e, claro, amor.
            Os mocinhos da Simone não são certinhos, mas não são errados. Eles são normais, apenas, com defeitos e qualidades, eles são capazes de te fazer suspirar o livro inteiro. Digo isso não só com base em Perfect Chemistry e Rules of Attraction, mas também a série Leaving Paradise.
            As mocinhas, em geral, não são deusas da beleza e se são, a autora consegue demonstrar o lado humano da personagem, com defeitos, qualidades, inseguranças, alegrias, tristezas, erros e acertos. Brittany é assim. Exteriormente perfeita: linda, líder de torcida, popular, invejada por todas, boa filha, irmã, inteligente e namora o capitão da equipe de futebol. O que ninguém sabe é que Brittany Ellis também tem pontos fracos: ela é insegura, vive sob pressão, cuida da irmã doente e nem sempre é feliz com o que tem.
            Alejandro Fuentes é um chicano (Descendentes de mexicano nascido nos Estados Unidos) membro de uma gangue. É temido por toda escola por ser perigoso. O típico Bad Boy, irritante, arrogante e intimidador. Aliás, acho que irritante e arrogante são características típicas dos irmãos Fuentes, mas isso é assunto para outro post.
            Bem, como todo Bad Boy, essa sua característica perigosa o torna ainda mais irresistível. Alex é o cara capaz de te fazer viver ao extremo, sem medo de nada e sem pensar no futuro. Todos o veem como o integrante de uma gangue, perigoso e encrenqueiro. O que ninguém sabe? Alex cuida dos que ama, apenas entrou na gangue para proteger sua família, é doce (mas não falem isso para ele, pois adora se fingir de durão) e, no fundo, gostaria de ter um futuro, ir à universidade e poder proporcionar uma vida melhor à sua mãe e irmãos.
            O tema tratado no livro: Máscaras. Como assim “Máscaras”, Mary? Ué, nós vamos presenciar no início do livro o quanto os dois fingem ser pessoas que não são, seja para impressionar alguém por um motivo emocional, ou por motivo de sobrevivência. Ambos adotam um personagem a interpretar na frente de todos. Talvez seja por isso que foi tão chocante a associação deles na turma de química: um mostrava seu eu verdadeiro ao outro.
            Entre eles não havia máscaras. Brittany podia ser ela mesma, sem ter que dar uma de “loira burra”. Alex podia ser o cara fantástico que entende de carros e te faz rir. Com ela, ele não tinha de ser o cara mau. Os dois descobrem que um pode ajudar o outro a mudar seus destinos. Ela não precisa fazer tudo o que sua mãe quer que ela faça. Ela não precisa ser perfeita. Ela não é perfeita. Ele pode deixar de ser um membro de gangue. Ele pode se graduar, pode ser feliz com quem quiser, não precisa recorrer a meios ilícitos para tanto.
            Esse livro é escrito com narrativa alternada de primeira pessoa, o que quer dizer que são diferentes pontos de vista, alternando-se entre os protagonistas: Brittany e Alex. Cada capítulo sob determinada visão.
            O livro é sensível e engraçado. Transmite bem as diferenças sociais e, embora ficção, retrata muito bem as pressões sofridas por muitos adolescentes. Brittany, por exemplo, é a filha mais nova. Sua irmã mais velha, Shelley tem retraso mental e por isso é pressionada pelos pais – principalmente pela mãe – a ser boa em tudo.
            Brittany bate de frente com os pais ao lhes dizer que está namorando Alex e que ele a faz feliz. Ela consegue impor sua vontade, dizer o que está sentindo e não permitir-se ser controlada.
            Em uma cena no mínimo emocionante, Alex diz a Brittany que o único motivo de ter se aproximado dela foi por conta da aposta que fez com um dos seus companheiros de gangue, se comprometendo a conquistá-la:
            – Dormi contigo por uma aposta, Brittany. – Assegura em voz baixa, mas sua voz era clara como água. – Não significou nada para mim. Você não significa nada.”
            Posso dizer que essa cena é incrível e triste! Você sente vontade de bater no Alex, mas, devido aos acontecimentos, você pode entender que tudo o que ele está fazendo é em uma tentativa de protegê-la. No fim, tudo que Alex faz é pelos que ele ama. Alex ama incondicionalmente, inconsequentemente e, mesmo que resulte em um vício da língua portuguesa, fielmente.
            Alex é extremamente devotado aos que ama.
            Um trecho que tenho de lhes mostrar é:
            “– Tem que saber algo. Aceitei a aposta, pois sabia que, no fundo, se me envolvesse emocionalmente estaria acabado. E esteve a ponto de ocorrer. Você é a única garota que me faz querer largar tudo por um futuro que vale a pena. – Endireitando-se e dando um passo atrás. Sinto muito. Brittany, me diz o que quer, que te darei. E se me disser que é mais feliz sem mim, só tem que me dizer. Mas se ainda me ama, farei tudo que estiver em minhas mãos para que isto... – Diz assinalando a roupa que veste. – Como posso demonstrar que mudei?”
            Acho que a mensagem principal que o livro me passou foi que você não deve se prender a máscaras, não deve tentar ser quem não é, não deve julgar as pessoas por nível social ou qual “selo invisível” que ela possui. Nós devemos ser nós mesmos, construir os nossos próprios caminhos, ainda que todos digam que não temos esse poder, temos sim. Eu posso dizer que tenho sorte por não ser tão cobrada, mas sei que muitos jovens são e, ainda assim, essa estória me esclareceu bastante. Acho que seria uma ótima leitura para todos que precisam de uma orientação e que gostam, assim como eu, de livros que passam uma mensagem positiva. Não só uma mensagem positiva, Perfect Chemistry é também uma verdadeira lição de vida.
            Simone Elkeles é assim: consegue te dar uma verdadeira lição por meio de estórias simples e muito bem escritas.








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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Resenha: A Estrada da Noite

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Titulo: A Estrada da Noite
Autor: Joe Hill
Editora: Sextante
Páginas: 254 
Gênero: Suspense/Terror
Sinopse: Uma lenda do rock pesado, o cinqüentão Judas Coyne coleciona objetos macabros: um livro de receitas para canibais, uma confissão de uma bruxa de 300 anos atrás, um laço usado num enforcamento, uma fita com cenas reais de assassinato. Por isso, quando fica sabendo de um estranho leilão na internet, ele não pensa duas vezes antes de fazer uma oferta.
"Vou ´vender´ o fantasma do meu padrasto pelo lance mais alto..."
Por 1.000 dólares, o roqueiro se torna o feliz proprietário do paletó de um morto, supostamente assombrado pelo espírito do antigo dono. Sempre às voltas com seus próprios fantasmas - o pai violento, as mulheres que usou e descartou, os colegas de banda que traiu -, Jude não tem medo de encarar mais um.
Mas tudo muda quando o paletó finalmente é entregue na sua casa, numa caixa preta em forma de coração. Desta vez, não se trata de uma curiosidade inofensiva nem de um fantasma imaginário. Sua presença é real e ameaçadora.
O espírito parece estar em todos os lugares, à espreita, balançando na mão cadavérica uma lâmina reluzente - verdadeira sentença de morte. O roqueiro logo descobre que o fantasma não entrou na sua vida por acaso e só sairá dela depois de se vingar. O morto é Craddock McDermott, o padrasto de uma fã que cometeu suicídio depois de ser abandonada por Jude.
Numa corrida desesperada para salvar sua vida, Jude faz as malas e cai na estrada com sua jovem namorada gótica. Durante a perseguição implacável do fantasma, o astro do rock é obrigado a enfrentar seu passado em busca de uma saída para o futuro. As verdadeiras motivações de vivos e mortos vão se revelando pouco a pouco em A Estrada da Noite - e nada é exatamente o que parece.

"Mais cedo ou mais tarde.
 Os mortos nos alcançam..."

Verdadeiramente assustador e surpreendente. Eu nunca fui chegada a livros de mistério, suspense ou terror, mas esse livro me surpreendeu. A estória é viciante e te pega de surpresa a cada mistério revelado. Os personagens principais, Jude e Marybeth (Geórgia), são excêntricos. Jude é o vocalista de uma banda de rock em final de carreira após dois integrantes de sua banda terem morrido, sua namorada Geórgia é gótica e uma ex-dançarina de um clube para homens.
O suspense é tanto que quando dei por mim, eu estava lendo com os olhos arregalados, a boca escancarada e o coração batendo muito rápido. (sim eu sou medrosa)

Tudo muda quando Jude, um viciado em colecionar coisas esquisitas e sinistras, arremata em um leilão um fantasma, ou o casaco de um defunto, que a família jura estar assombrado. Quando uma caixa preta em formato de coração é entregue em sua fazenda, à vida de Jude e Geórgia muda drasticamente.

“(...)Subiu a escada e começou a voltar pelo corredor em direção ao quarto. Seu olhar bateu num homem velho, sentado numa antiga cadeira Shaker encostada na parede. Assim que o viu, seu pulso disparou em sinal de alarme. Jude se virou para o lado, fixou o olhar na porta do quarto e só continuou a enxergar o velho pelo canto do olho.(...)”

Eles entram em uma corrida para se salvar já que o fantasma dono do casaco esta disposto a matar a ambos, mas nada é coincidência, tudo foi armado para que Jude comprasse aquele casaco o fazendo entrar em um sinistro plano de vingança bolado pela família de uma ex-amante que supostamente cometeu suicídio por sua culpa, mas no decorrer da estória, descobrimos que nem tudo é o que parece ser.

“(...)– Não houve outro lance. Só o seu. Fui eu quem fez todos aqueles lances e o leilão só ia se concluído quando você fizesse uma oferta. Gostou da aquisição? Era mesmo o que estava esperando? Ah, você terá muita diversão pela frente. Vou gastar aqueles 1.000 dólares que me pagou pelo fantasma de meu querido padrasto numa coroa para o seu funeral. Vai valer apena.(...)”

Fazendo algumas pesquisas descobri que A Estrada da Noite ganhará adaptação para o cinema, leiam a noticia no site: Pipocablog
Descobri também que Joe Hill é filho de nada mais, nada menos do que o grande nome do suspense mundial Stephen King. Não preciso dizer mais nada, o cara é bom como o pai, por isso o livro A Estrada da Noite de Joe Hill ganha 5 estrelas.



segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Resenha: A Última Música

Livro: A Última Música
Autor: Nicholas Sparks
Nº de Páginas: 400
Editora: Novo Conceito
Gênero: Romance/Drama
Sinopse:Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virar de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciam e seu pai decide ir para a praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor os filhos passarem as férias de verão com o pai na Carolina do Norte.


            Emocionante.
            Resumo o livro nessa simples palavra.
            É fascinante a forma como Nicholas Sparks consegue prender seus leitores até o último ponto final do livro. Como ele constrói um enredo e desenvolve todos – e tantos – conflitos, adicionando sensibilidade, temas incríveis e verdadeiras lições de vida. Não é à toa que Sparks é tão venerado por suas obras, visto que é autor de verdadeiros Best Sellers – Além desse horrível dom de me fazer chorar como uma criança que ralou o joelho no pinche – dentre eles estão Querido Jhon, Um Amor Para Recordar, Diário de uma Paixão e O Milagre.
            A trama é narrada em terceira pessoa, mas sendo focado em vários personagens, no decorrer dos capítulos. Ronnie é uma jovem rebelde, que não aceita a separação dos pais, mantendo-se afastada do pai, se negando a receber suas ligações ou ler suas cartas.
            Ronnie é obrigada a ir, junto com o irmão Jonah, passar o verão com seu pai, em uma pequena cidade litorânea. Inicialmente, Nicholas Sparks nos faz acreditar que a trama principal gira em torno do romance Ronnie-Will, mas esta é só a cereja do bolo, pois o recheio é realmente a relação – muitas vezes complicadas – entre pai e filho.
            Mas como diria meu amigo “Jack, o Estripador”, vamos por partes. Ronnie, uma jovem rebelde-metida-a-rockeira-e-genio-incompreendido conhece Will de uma forma bem humilhante. Will é o típico bom moço. Ele é bonito, simpático, trabalha na oficina do pai, é voluntário de uma espécie de associação protetora dos animais e jogador de vôlei, sem adicionar popular e rico.
            Apesar de todas essas diferenças, Ronnie e Will acabam se apaixonando, resultando em muitas cenas lindas e românticas. Entretanto, o verão vai findando e os dois temem o futuro da relação quando este acabar.
            É aí, em meio a todo esse medo do fim de um grande amor, que surge o grande bum da estória (o culpado por eu ter chorado o livro inteiro!): Ronnie descobre que seu pai sofre de uma terrível doença.
            Esqueci de mencionar anteriormente que, no decorrer do verão – e por conta de algumas péssimas amizades da moça – Ronnie e o pai acabam se aproximando. Ela acaba percebendo que ele não tinha tanta culpa quanto ela o condenou e que, mesmo com a distância, mesmo com todo o desprezo que ela destinou a ele, seu pai, ainda assim e apesar de tudo, a amava incondicionalmente e, sobretudo, não a culpava.
            Por condições que não vou pormenorizar aqui, Ronnie e Will se separam. Ele vai para a universidade, enquanto ela decide ficar e cuidar do pai durante seus últimos dias. Devo dizer que essa parte do livro, em especial, deve ser lida com uma caixa de lencinhos de papel do lado ou, no meu caso, - que tentei inutilmente manter minha fama de durona – morder os lençóis para que ninguém perceba os litros de lágrimas que você verterá. Garanto por experiência própria, nem o mais insensível dos seres humanos é capaz de ler esse livro sem a garganta, ao menos, apertar.
            Não só Ronnie aprende muito nesse período com o pai, nós também apreendemos lições incríveis! De amor incondicional, forma de viver e perdoar.
            “Se você não ia me contar, por que me trouxe aqui? Para eu assistir você morrendo?”
            “Não, querida, muito pelo contrário”. Ele virou a cabeça para encará-la. “Eu pedi para você vir, para assisti-la viver”.
            Com essa resposta, ela sentiu algo no seu interior se agitar, como as primeiras pedras que se soltam antes de uma avalanche. No corredor, ouviu duas enfermeiras passando, suas vozes baixas. As luzes fluorescentes zumbiam sobre suas cabeças, lançando uma nuvem azulada nas paredes. O IV escorria constantemente – cenas normais em qualquer hospital, mas não havia nada de normal nisso. Ela sentiu sua garganta tão espessa e pegajosa como cola, e ela se virou, desejando que as lágrimas não viessem.
            “Eu sinto muito, querida”, ele continuou. “Eu sei que deveria ter te contado, mas eu queria ter um verão normal, e eu queria que você tivesse um verão normal. Eu só queria conhecer minha filha de novo. Você pode me perdoar?”

            Se eu continuar com esse trecho, vou voltar a chorar, sério. Esse é um trecho emocionante. A forma como ela cuida do pai é emocionante. Além disso, Ronnie desconstrói muitas coisas que ela acreditava serem verdades. Um exemplo disso, é a razão pela qual seu pai foi embora de casa. Nesse período em que cuida do pai, Ronnie não só ganha seu pai novamente, como esclarece muitas coisas que acreditava serem verdades, sem deixar de contar que ela aprende muito nesse período. Nós realmente acompanhamos o crescimento dessa personagem.
            Sou capaz de dizer que a principal mensagem passada pelo livro – ou pelo menos a mensagem que mais mexeu comigo – é a de que precisamos aprender a perdoar e, antes de perdoar a quem amamos, precisamos perdoar a nós mesmos.
            O que?”
            “Você tem que aprender a perdoar.”
            Ela cruzou os braços. “Eu já perdoei o Will. Deixei mensagens para ele...”
            Antes de ela terminar seu pai já estava balançando a cabeça. “Eu não estou falando de Will. Você tem que aprender a perdoar a si mesma primeiro.”

            Tão lindo quanto, é a decisão que Ronnie toma em virtude da felicidade do pai. Quando estava brigada com ele, Ronnie promete nunca mais voltar a tocar piano, mesmo sendo ótima no que faz e mesmo amando a música. Ela, no entanto, decide terminar uma música iniciada pelo pai, como último presente a este, a quem pode ouvi-la tocar durante seus últimos dias de vida.
            Antes que me esqueça de mencionar, outra coisa que me arrancou choros convulsivos foram as cartas que o pai de Ronnie deixou a ela. Bem, na verdade eram cartas que ela nunca abrira. Nelas, ele mostra o amor incondicional e que, mesmo quando acreditamos estar certas sobre determinado assunto, devemos tentar escutar a quem amamos, pois muitas vezes perdemos tempo escasso com quem amamos por motivos fúteis. Vaidade, orgulho e teimosia não devem ser motivos para nos afastar de quem amamos.
            E, para finalizar, farei apenas um breve comentário sobre a adaptação cinematográfica dessa fantástica obra. É curioso que esse foi o primeiro livro de Sparks a ganhar uma adaptação às telonas ainda no primeiro ano do lançamento do livro. Inicialmente, mesmo por senso comum, não damos muito crédito ao filme pelo fato de ter sido estrelado por Miley Cyrus. Devo confessar que eu mesma tive esse preconceito. Entretanto, devo dizer que dou meu braço a torcer e a Miley atuou muito bem como Ronnie. Devo confessar que não achei tão emocionante suas cenas dramáticas (talvez por ter visto após a leitura do livro), mas amigas que viram o filme afirmam ter chorado com ele.
           É claro que o filme não pode ser sequer comparado à magnitude do livro, mas nem por isso perde em valor ou trabalho. O filme é muito bom, o livro é mais que bom, é fantástico! É uma obra que, sem dúvida, ficará marcada por muito tempo em minha vida e me passou lições incríveis. Não só me emocionei muito com o livro, como também aprendi muito com sua mensagem.




          E se você chegou até aqui, não custa nada comentar, né?
            Beijos, até a próxima.
           




 





 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Resenha: Irmandade da Adaga Negra (Parte 1)

Você nunca mais ouvirá falar sobre Nova York sem não fazer associação com a Irmandade da Adaga Negra. Uma série que te prende e te faz viajar em um mundo totalmente diferente. Quem imaginaria uma sociedade Vampiresca secreta, com seus letais inimigos – inimigos esses recrutados dentre os piores membros da raça humana. Com uma deusa, a mãe da raça – Virgem Escriba – que dentre os seus “filhos” selecionou os melhores, os mais fortes e formaram a Irmandade da Agada Negra, guerreiros que defendem os vampiros civis dos Lessers. Os lessers são criados pelo deus Ômega, que os criou por sentir inveja da raça criada pela Virgem Escriba, em troca o humano dá ao Ômega a sua alma, recebendo em troca vida eterna, mas perdendo sua masculinidade, a pigmentação de sua pele e cabelos e ficando com cheiro de talco de bebe.

A saga é composta de 8 livros já lançados (4 no Brasil) a escritora J R Ward nos faz viajar pela estória dos bravos guerreiros da Irmandade, conhecemos em detalhes as emoções e os perigos que cada Irmão passa com – ou por – sua shellan.  

Aviso: Contém spoiler e trechos dos livros.


Em O Amante Sombrio – conhecemos a estória de Wrath e Beth. Wrath é o rei da raça, o vampiro com o sangue mais puro, por esse motivo Darius pede a ele que ajude sua filha mestiça, Beth, a passar pela mudança. O livro do Wrath merece ser a chave de ouro para a saga, o livro já começa com uma grande explosão que acaba com a morte de Darius, deixando para Wrath seu último desejo, obrigando assim, o rei a ajudar sua filha. Wrath a ajuda, mas acaba se apaixonando por ela.

(...)
“ – Porque não pode ser minha. Não importa o que tenha dito antes.”
(...)

Ele luta contra esse sentimento, para ele, Beth seria um empecilho, uma distração em seus planos de vingança contra os lessers que assassinaram sua família inteira antes que ele tenha passado pela mudança. Mas mesmo lutando contra esse sentimento, ele acaba vencido e se rende a ela no dia que ela passa pela mudança.

(...)
“ – Beth. – sussurra. – Volte para mim.

Deu-lhe mais sangue.

- Droga, não morra! – as velas flamejaram por todo o quarto. – Eu amo você, maldição! Droga não se entregue!”
(...)

A estória segue com a introdução do lesser de nome Senho X, ele é o líder dos lessers. Que ajuda a entender como e porque o ataque ao guerreiro Darius aconteceu. Na minha opinião, essas partes com os lessers são um pouco chatas, apesar de serem esclarecedoras. No mundo lesser o rei cego – Wrath – é apenas uma lenda, para eles, Wrath tinha morrido no ataque a sua família. O Senhor X descobre que Wrath vive e planeja matá-lo, mas seus planos mudam quando ele encontra Beth na manha seguinte ao enlace entre ela e Wrath. Fazendo de Beth a nova rainha da raça. Senhor X a seqüestra, Wrath a resgata e assume o trono.

(...)
“— Leelan — disse Wrath suavemente — está bem?

Ela assentiu, impressionada ao comprovar que ele podia perceber todos seus
sentimentos com assombrosa facilidade.

— Estou muito bem. — Sorriu-lhe — Sabe? Justo antes de te conhecer estava
procurando uma aventura.

— Sério?

— E encontrei muito mais que isso. Agora tenho um passado e um futuro. Toda...
uma vida. Algumas vezes não sei como administrar minha boa sorte. Simplesmente não sei o
que fazer com tudo isto.

— É estranho, eu sinto o mesmo. — Wrath lhe segurou o rosto entre as mãos e
pousou seus lábios sobre os dela. — Por isso te beijo com tanta freqüência, leelan.”
 (...)

Em O Amante Eterno – conhecemos a estória de Rhage e Mary. Rhage é o guerreiro mais bonito da Irmandade, apelidado por seus irmãos de Hollywood – comparando-o com um astro de cinema americano. Rhage é também o mais desafortunado dos irmãos, sendo o portador de uma terrível maldição. Uma besta mora em seu interior e uma vez que sai de seu corpo o transforma – literalmente – em um monstro.

Mary é humana, ela esta doente, mas isso não a impede de ser uma pessoa extremamente boa com o próximo. Ela é voluntaria em um grupo de prevenção a suicídios, como também trabalhou como professora de alunos autistas. Mary tem um imenso coração e aceita as pessoas como elas são, por isso ela é perfeita para Rhage e aceita sua besta. Ela se envolve – involuntariamente – no mundo de Rhage após um confronto entre ele e um grupo de lessers, Mary perde a bolsa, dando aos inimigos de Rhage todo o necessário para ir atrás dela.

(...)
“Mary. Aquele beijo.

Deus, sua boca tinha sido incrivelmente doce quando tremeu sob a sua, tão doce que tinha querido separar seus lábios com a língua e colocá-la dentro. Deslizando-a e retraindo-a e voltar outra vez a degustá-la. E depois fazer o mesmo com seu corpo, entre suas pernas.
Exceto que tinha tido que parar. O que fora aquele zumbido, foi como um aviso, o que era perigoso. A maldita reação não tinha sentido, pensou. Mary o acalmava, trazia-lhe tranqüilidade. Certo, ele a queria, e isso lhe enviava um aviso, mas não deveria ser suficiente para colocá-lo em perigo.”
“- Não tenho palavras, minha mulher. Nenhum som de minha boca é digno de seu ouvido.”
 (...)

A estória de Rhage foi a primeira da saga a me fazer chorar, ele e Mary enfrentam muitas coisas para ficarem juntos, Rhage é o irmão que mais se sacrifica por sua amada (na minha opinião).  Por ela, ele esta disposto a permanecer com sua maldição eternamente, se separar dela e aceitar que ela não se lembre mais dele, assim ela estaria curada e viveria por mais alguns longos anos.

 (...)
“– Me diga uma coisa o que fará se salvo a sua mulher e não te libero nunca da besta? Deixá-la viver significa que deverá permanecer com sua maldição até que vá ao Fade.

- Eu felizmente o manteria dentro de mim.

- Odeia-o.

- A amo.”
(...) 
“- Mas lhe peço... que me permita que eu me despeça. Um último adeus.
A Virgem Escriba negou com a cabeça.

A dor o rasgou, cortando-o de tal maneira que não surpreenderia verificar que seu corpo estivesse sangrando.
- Eu lhe peço…

- Isto é agora ou nunca.

Rhage se estremeceu. Fechou os olhos. Sentiu a morte chegar tão segura como se seu coração tivesse deixado de bombear.
- Então é agora. - Sussurrou ele.”
(...)

Essas são as partes do livro que me fizeram chorar.




 
Em Amante Desperto – Conhecemos a estória de Zsadist e Bella. Na minha humilde opinião, esse é o melhor livro de toda a série da Irmandade.

Zsadist é o guerreiro com o passado mais sofrido, ele foi seqüestrado ainda bebê de sua família, vendido por sua seqüestradora e usado como escravo de sexo por uma vampira aristocrata, que o deixou com cicatrizes profundas, cicatrizes vão além do físico. Até que seu irmão gêmeo, Phury, o resgata daquela terrível vida. Z volta anos após seu resgate, encontra outro vampiro em seu lugar, ele o resgata e mata a vampira, ficando com seu crânio como um lembrete (macabro em minha opinião) dos anos sofridos que viveu com aquele mulher.

Z – como é conhecido entre os irmãos – é considerado um vampiro sem alma e, assassino de prostitutas, ele gosta do sofrimento das suas vitimas. Até que ele conhece Bella, uma vampira da alta sociedade em seu mundo, mas que é rebelde não aceitando as regras impostas por essa sociedade.

Bella gosta de Z a primeira vista, mesmo ele tendo o rosto deformado por uma cicatriz, ela consegue ver além da aparência física e decide que terá Z para ela. Ela consegue mexer com ele, mas é seqüestrada por um lessers e Z move mundos para encontrá-la.

(...)
 “Por que Zsadist se preocupava com uma mulher civil, ninguém na Irmandade o podia entender. Conheciam-no por sua infernal... misoginia, temiam-lhe por isso. Por que Bella
lhe importava era o que todos se perguntavam. Entretanto, ninguém, nem Phury, como
seu gêmeo, podia predizer as reações do homem.”
(...)

Porque acho o livro Amante Desperto o mais lindo da série é simples, Z muda 100% por Bella, que acho que mesmo se ele não tivesse mudado Bella o teria aceitado, mesmo ele sendo analfabeto, mesmo ele sendo cruel, mesmo sendo considerado um homem sem alma. O amor falou muito mais alto nesse livro, chorei horrores e se leio novamente choro de novo. O livro também fala da relação entre os irmãos, conta como foi à busca de Phury por seu gêmeo, como Z deixa somente o irmão tocar nele (e acreditem não são toques afetuosos) e como fica a relação entre eles após envolvimento entre Z e Bella.

(...)
Então Z jogou uma olhada, e viu como as lágrimas se deslizavam pela bochecha do Phury.
- Ah... merda - resmungou Z.
- Sim. Mais ou menos. - Outra lágrima rodou do olho do Phury - Deus... maldição. Estão escapando.
- Bem, te anime.
Phury esfregou sua cara com a palma da mão.
- Por quê?
- Porque acredito que vou te abraçar.
As mãos do Phury caíram e o olhou com uma absurda expressão.
Lançando uma maldição, Z empurrou a seu gêmeo.
- Levanta a cabeça, condenado. - Phury estirou o pescoço. Z deslizou seu braço por debaixo. Os dois se congelaram na pouco natural posição.
 (...)
 “- Pensava que possivelmente pudesse ir ao Charleston e me apresentar ante sua porta para lhe devolver isso e possivelmente... possivelmente me deixaria entrar. Ou algo.
Estava preocupado de que outro homem te estivesse cortejando, assim tentei ir tão rápido como pude. Quero dizer, imaginava que possivelmente se pudesse ler, e se me preocupasse um pouco mais por mim mesmo, e se tentasse deixar de ser tão maldito menino de mamãe... - O sacudiu a cabeça - Mas não me interprete mal. Isto não quer dizer que esperasse que estivesse feliz de lombriga. Eu só... sabe, esperava... café. Chá. Uma oportunidade para falar. Ou alguma merda. Amigos, possivelmente. Exceto se tiver um homem, ele não o permitiria. Assim, se, isso é pelo que me estive dando pressa.”
 (...)
 “- Estava morto até que me encontrou, embora respirasse. Estava cego, embora pudesse ver. E então chegou você... e eu acordei.”
 (...)

Acho que com esse último trecho do livro, não preciso continuar a explicar porque o Amante Desperto é o meu favorito.



 Em Amante Revelado – conhecemos a estória de Butch e Marissa. Apesar de gostar MUITO do policial Butch, não gosto da Marissa.

A primeira aparição de Butch é em Amante Sombrio, ele é um policial considerado “sujo” por conta de seus métodos de interrogatório, ele é “amigo” de Beth e a ajuda quando ela cai por conta do inicio de sua transformação.  

Marissa é a prometida de Wrath, mas a considero uma mocinha, muito água com açúcar, apesar de mostrar em Amante Revelado um lado dela que ficou escondido em Amante Sombrio. Uma Marissa mais forte e corajosa é revelada nesse livro, o que me surpreendeu muito, mas não fez com que eu gostasse mais da personagem. O irmão de Marissa é médico, ele tenta descobrir uma outra fonte de alimentação para os vampiros que não têm uma fêmea da raça para se alimentar, mas falha, por várias vezes.

Quando a conheceu, Butch achou que Marissa fosse uma prostituta, o que foi bem engraçado, pensar em Marissa toda certinha se confundida com uma prostituta foi uma boa contradição ao seu jeito de ser.

(...) 
“Talvez fosse, simplesmente, uma atriz fantástica, ou a melhor prostituta que jamais se viu. Mas quando levantou os olhos para ele, soube que o tinha à sua mercê, e que o faria comer de sua mão se ela quisesse.” (Trecho de Amante Escuro)
 (...)

Levado pelo ciúme, Butch aceita passar pela mudança, em um ritual estranho e arriscado, onde ele poderia perder a vida, mas ele se arrisca mesmo assim, tudo para que ele mesmo pudesse alimentar Marissa.

(...)
 “Butch se esticou para alcançar Marissa, e ela foi para ele com esperança igual dos despossuídos: uma calidez resplandecente, uma promessa de um futuro digno de ser vivido e, uma bênção de amor.”
(...)

No livro de Butch ficamos sabendo um pouco da estória de sua família humana, a rejeição por parte do pai e dos irmãos, a mãe internada em um asilo e a verdade sobre o nascimento do poli

 Quero deixar claro que as opiniões expostas nessas resenhas são estritamente minhas. Ninguém é obrigado a concordar comigo =D 


Agora  as informações sobre o encontro do clube:
  • Vai ser dia 18/12
  • Começa ás 20:00 h até ás 21:00 h
  • Para participar do encontro do Clube tem que nos adicionar no MSN group869864@groupsim.com
  • Teremos surpresa e o anúncio do proximo livro a ser discutido no MSN. 

Esperamos todos vocês lá.